Eu vivi durante boa parcela da minha vida dentro de um casulo.
Um casulo bem escuro que não me deixava ver o que estava dentro de mim, era como se o casulo tivesse insulfilm ao contrário.
Eu podia ver as pessoas, mas não podia ver o que se passava dentro de mim, até que um dia eu conheci um novo "eu".
Ele veio através de um furacão que estraçalhou o insulfim, me deixou desabrigada de casulo e me fez olhar pra dentro de mim...
Um furacão, penso eu, não tem o intuito de deixar pessoas sem teto, matar outras, deixar outras sem familia e outras consequências ruins que deixa, porém, ele é um furacão e o papel dele é esse.
Assim como humanos, ele não pôde escolher sua natureza, é o que é.
Tive que escolher entre viver sem meu casulo ou deixar-me à deriva.
Eu escolhi viver sem meu casulo e fazer-me pertencer à vida que eu, felizmente ou infelizmente não escolhi ter.
Eu vivo-a! E sou-a!
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