terça-feira, 22 de novembro de 2011

Há pessoas que vivem para destruir. Nasceram  no fosso da ignorância e lá construíram o seu mundo de ódio, de desprezo, de traição.
Fazem cursos de guerra, especializam-se no manuseio de armas bélicas e exercitam-se diariamente no processo de delação. 
Têm a língua afiada, pronta para soltar vitupérios e o dedo médio lambuzado de titica e enrijecido de tantas deduragens.
São obscuras, raivosas, traidoras, covardes e vivem no aninimato. Têm como lema a destruição. Se não posso ser notável, ser importante, ser escritor, por exemplo, que ninguém o seja. 
E aí, no laboratório de sua insignificância destilam ódio contra aqueles que estão contruindo, mostrando ao mundo que ainda é possível plantar rosas e fabricar perfumes. 


Crônicas de mim.

terça-feira, 15 de novembro de 2011


A religião sem duvida é e será sempre um assunto polemico, porque quem segue tem sempre uma opinião formada e a prega como se aquela fosse a verdade única e universal.  O que me faz pensar é: que valores levamos em consideração ao escolhermos nossa religião? Cultural? Afinidade? Crença? Herança cultural? Sociedade?
Bem ao pensar nesse assunto e analisar-me como uma pessoa que escolheu não seguir nenhum tipo de religião penso no que me levou a escolher não ter religião. Tendo em vista os valores éticos e sociais que aprendi durante os meus poucos anos de vida começo a pensar que religião nos é pregado desde que somos crianças, e que algumas pessoas não conseguem livrar-se desse pensamento impregnado. Ou seja, se você nasce em um berço espírita, seguirá a religião espírita e assim segue.
Mas o que nos faz “trocar” de idéia? Um abrir de olhos quanto à lavagem cerebral que a sociedade e a família (sim, a família) nos faz e um despertar para poder seguir os próprios valores e crenças, o que não é nada fácil ainda mais quando temos a carga de uma família que vai contra a escolha.
Tendo passado por parcela da minha vida em uma religião evangélica aprendi valores que eu não me desprendo deles, não pela religião, mas por ter feito desses valores uma verdade pra minha vida. Não preciso de uma religião pra me dizer o que é “pecado” (errado), isso eu consegui com a minha percepção.
Nós humanos precisamos ter uma religião pra sermos pessoas melhores, entendermos e termos consciência do que é certo e errado pra vida em sociedade e pra vida espiritual? Até que ponto deixamos a sociedade, a comunidade e círculo de amizade influenciar na nossa escolha quanto à religião?
Penso ainda que se Jesus estivesse vivo para ver o que se tornou todo esse “livre arbítrio” choraria. Porque o Jesus em Espírito que vive em mim tem às vezes vontade de chorar ao ver quanta ignorância e lavagem cerebral foi feita com o povo. A grande maioria cega-se por essa influencia, seja ela cultural, social, familiar ou sei lá de onde vem.
Será mesmo que há necessidade de sermos assim tão marionetes da influencia imposta sobre nós e de uma religião, que é cada vez mais manipuladora, abrindo portas para a alienação coletiva de ter que seguir uma religião ou ser taxada por um tabu de que todos temos que acreditar em Deus, ou em força maior. Não há necessidade alguma de associar religião à crença, religião à igreja e a fé. Não ter religião não significa que somos incrédulos, que não temos fé e que somos pessoas ruins...
O Jesus que há em mim não precisa de nenhuma religião pra me fazer acreditar, pra me fazer sentir amor pela vida e vidas, para me fazer ter seus princípios em meu coração... Se estou errada eu não sei, só sei que não sou escrava dessa alienação. Tenho meus valores, fé e minha espiritualidade baseados na carga de experiência que adquiri durante a vida, e pra mim isso basta pra que eu tenha um Jesus vivo dentro de mim.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011


Pra mim já basta o silencio do meu próprio amor não correspondido, me basta as janelas que estão abertas, as lacunas não preenchidas, as feridas que não cicatrizam, os falsos juízos, os amores imperfeitos, já basta!
Não preciso procurar motivos para sentir-me bem, não preciso de falsos amores para me fazer esquecer pessoas que eu escolhi para amar e que o amor não me foi correspondido. Não preciso e sequer quero correr riscos desnecessários, paixões de verão...
Tenho os perdões que nunca consegui perdoar, os “eu te amo” que minha boca jamais disse, uma vida de projeções, sonhos que jamais realizei, sonho fúteis, que hoje vejo que já não serão uma feliz realidade, aliás, sequer os vejo como realidade quanto mais feliz...
Meu amor não tem limite, mas é amor de uma pobre humana, que também se cansa...